OS 32 DA COPA (25) - GRUPO B
Carles: Outro dia, durante um acalorado debate sobre qual seria o maior nome
australiano a vestir a camisa da seleção de futebol, foi inevitável surgirem os
nomes de Viduka e Kewell - para os fãs do Pro
Evolution Soccer ‘02 -, do ex-rojillo
Aloisi ou o do já veterano meio-campista artilheiro Tim Cahill. Sem chance, a
escolha recaiu sobre um famoso australiano que recentemente vestiu a camisa
canarinho: Julian Assange. Será que, depois da Copa, a Austrália vai deixar de
ser conhecida no Brasil só por ser terra dos cangurus, do bumerangue e do homem
WikiLeaks?
Edu:
No futebol eles já têm um título: o de o país que mais vezes disputou
repescagens na vida. Só na Copa de 1994
foram duas, contra Canadá e Argentina, e ficaram de fora, claro. Assange é fã
declarado de futebol, como o australiano em geral. Aquela é uma nação
essencialmente esportiva e tem sido um mistério entender a lenta evolução
técnica no futebol, ainda mais com raízes tão britânicas. Só a concorrência do
rugby não justifica. Chegam apenas a sua terceira Copa, a segunda seguida, o
que pode ser um bom sinal, desde que o bilionário Frank Lowy, um investidor
mundial em redes de shoppings centers, assumiu a Federação Australiana há pouco
mais de uma década e deu uma repaginada no campeonato local. Mesmo assim, a
Austrália será um dos patinhos mais feios da Copa - e total café com leite no
grupo dos campeões mundiais.
Leia o resto desta
publicação em
Nenhum comentário:
Postar um comentário