MARACANÃ EM CLIMA DE BOCA-RIVER
Carles: Desde a última vez que falamos, Drogba & Cia. confirmaram que
esta é a Copa dos (e das) Costa; vimos a volta triunfal do suíço Haris
Seferović, tão decisivo como aquele dos inícios na Real Sociedad; a
surpreendente escolha justo do comparsa Antoine Griezmann, como titular do time
galo no lugar de Ribery - ausência, aliás que passou despercebida graças à
versão Benzema dos Madrid-Barça. E, por último e não menos importante, Messi e
o primeiro grande momento de vibração no estádio da final. Apesar de Sabella. É
pouco?
Edu:
Tem sido muito, uma Copa de vários muitos. Até o descafeinado Equador-Suíça
ganhou uns tons tropicais e virou meio que uma homenagem ao nome do Estádio de
Brasília, Mané Garrincha, com improvisações, nenhum rigor tático e os gelados
helvéticos dançando na comemoração do gol de Seferović, veja você. É ou não é
muito? E até no jogo mais sem graça da Copa até aqui, esse França-Honduras, o
gol da tecnologia deu um toque cibernético, nada que evitasse a pancadaria dos
dois lados, mas ao menos serviu que os gaúchos disfarçassem o fiasco de não ter
tocado os hinos no Beira-Rio. Quanto a Messi, convenhamos, foram três ou quatro
faíscas que decidiram o jogo, valeram três pontos na estreia, mas ainda não
está à altura de um Maracanã lotado e com trilha sonora de um River-Boca. Muito
Maracanã, ambiente elétrico e o jogo, nem tanto. Também por culpa dessa Bósnia
bem arranjadinha mas nada energética.
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