Carles: Estive pensando que em consequência da crescente estratificação da
Liga Espanhola, da cada vez menor capacidade competidora dos pequenos, alguns deles
podem acabar virando uma espécie de quintal dos grandes. Admito que é tudo um tanto
especulativo da minha parte, mas pelo andar da carruagem em Vigo, pela escassez
de recursos próprios e sobra deles no Barça, o Celta, equipe da cidade, pode se
transformar numa filial extraoficial, um
laboratório do clube catalão.
Edu:
Pode ser um perigo mesmo, mais do que isso até, o princípio do fim de alguns
valores centenários do futebol. E pode acontecer até por aqui futuramente. Até
que ponto vão essas especulações? O que levou você a chegar à tese do quintal?
Carles: Sabe que minha especialidade são as teorias conspiratórias. Vamos lá.
O Celta como a maioria dos times (cada vez mais) pequenos foi obrigado a se
desfazer da sua maior estrela, Iago Aspas, que vai jogar no Liverpool.
Conseguiu manter-se na Primeira Divisão e precisa de uma munição mínima para
isso. Historicamente, seu padrão de jogo foi sempre ofensivo, ideal para
jogadores formados no clube blaugrana. É bem mais complicado manter essa
filosofia de jogo sendo um time menor. Lá vai minha tese mirabolante.
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