Edu:
Você acha que o centroavante típico está em extinção?
Carles: Todo mundo se perguntou o mesmo sobre o rádio quando surgiu TV e
sobre a TV com o surgimento da Internet. Provavelmente o centroavante vai se
reciclar, vai deixar de ser uma verdade absoluta, mas acho que não vai
desaparecer. Toda revolução tem uma contrarrevolução e implica em assimilar
conceitos novos.
Edu:
Já está se reciclando. É uma função cada vez mais multiuso. Muitos treinadores
ainda gostam dizer que o centroavante fixo é uma 'referência' no ataque. Na
verdade estão falando daquele tipo tosco, que tinha dificuldade até para fazer
uma tabela ou tocar duas vezes consecutivas na bola. Mas são cada vez mais
raros. Por aqui esse jogador monocórdico está em visível extinção. Na Europa,
então, mais ainda.
Carles: Pelo que eu sei, no Brasil, a maioria dos times joga com um homem
referência no ataque, se bem que, caa vez mais, se exige uma maior
versatilidade nessa posição. O melhor exemplo, a Seleção, na que Fred ocupa uma
posição fixa, bastante centralizada, lembrando bem o centroavante mais
tradicional. (…)
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