Carles: Talvez nenhuma equipe possa sintetizar de maneira tão vocacional o
"quase" no futebol como a Seleção Holandesa. Assim mesmo, haveria que
diferenciar as sensações deixadas por cada um dos vices mundiais conseguidos
por eles. Sobretudo entre aqueles cabeludos de calção curtíssimo de 1974/1978 e
a seleção de 2010.
Edu:
Só vejo um componente que liga as duas turmas, além da camisa laranja - a falta
de temperamento competitivo. A diferença técnica entre aquela geração de 70 e a
que foi derrotada pelo gol de Iniesta no Soccer City é tão escandalosa que não
permite um fio de comparação. Mas serviu para ampliar o estigma. É um time
pipoqueiro? A falta de tradição tem peso? Não tem aquela fibra característica
que está no DNA do futebol?
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