Edu:
Vemos por aí tantas aventuras de 'investidores' e projetos mirabolantes que
nunca decolam, mas essa história de futebol-negócio tem sempre alguma coisa
funcionando. Esse exemplo do Shakthar Donetsk merece um pouco de atenção do
nosso viciado olhar ocidental. Provavelmente nenhum projeto do futebol foi tão
bem elaborado como este, de reunir jogadores jovens que se adaptem a um modelo
de jogo, com crescimento gradual mas sustentado e que, no fim das contas, ainda
dá lucro. É verdade que tem a fortuna do bilionário Rinat Akhmetov por trás - e
que fortuna! Mas nenhum dos grandes clubes artificiais dos últimos anos tem uma
mecânica de gestão tão racional como essa.
Carles: O esquema de Akhmetov é redondo, grande capitalista e maior financiador
do partido que representa os interesses patronais e ‘russófilos’. Seu grande
mérito é investir na própria região. Assim mesmo, estou convencido de que
alguns projetos, por bons que sejam no papel, não funcionam se não houver uma
perfeita química com o fator humano que põe em prática os planos. Neste caso,
importantíssima a chegada do romeno Mircea Lucescu, líder desse projeto.
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