sábado, 30 de novembro de 2013

Mais brasileiros na órbita do Barça


MERCADO DE INVERNO
Edu: Ao Barça não basta ser líder invicto da Liga das Estrelas, ao que parece. O contratempo contra o Ajax expôs algumas feridas e vejo na imprensa catalã praticamente uma campanha pelo 'Barça que virá'. Ao menos quatro contratações, é isso? Incluindo o goleiro que substituirá Valdés. Os veteranos estão na berlinda, pelo que entendi, especialmente Xavi e Puyol.
Carles: Entendo que a imprensa blaugrana, mais que a catalã, tem uma bateria de notícias pronta para acalmar as convulsões culés, provocadas em parte pelos dardos envenenados que chegam em massa desde a capital. Enquanto as dúvidas sobre o estilo de jogo eram o único problema, deu para ir levando, mas uma derrota para um time de garotos abriu o debate de forma mais incisiva. Por outro lado tem a contusão de Victor Valdés que antecipou o que se tinha conseguido adiar até o final da temporada. Fala-se muito na volta de Reina, não como substituto propriamente, mas como veterano conhecedor da casa que daria a segurança e o suporte necessários enquanto o jovem goleiro Marc-André ter Stegen, do Borussia Mönchengladbach e da sub-21 alemã, consegue se aclimatar. Existe quem garanta que Ter Stegen já estaria contratado ou pelo menos teria um pré-contrato com o Barça.
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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Os nanicos na lei das selvas


MERCADO E PÉS NO CHÃO
Carles: Gostaria de propor aqui uma discussão que já tivemos pessoalmente no fim da temporada 2011-2012, quando o pequeno Levante, o segundo clube da cidade de Valencia, conseguiu se classificar para a Europa League, depois de estar durante algumas rodadas em postos Champions. Agora, o debate vem bastante ao caso, vista a grotesca trajetória da Real Sociedad no torneio continental, time que, na temporada passada, ofereceu um futebol invejável. A questão é: convém sempre aspirar aos máximos objetivos esportivos ou é preferível ser mais conservador, consolidar os projetos e pouco a pouco, aspirar ao Olimpo, porque, dizem, a queda desde lá dói fundo? Sem complexos, mas com os pés no chão.
Edu: Lembro bem dessa discussão e continuo defendendo que, para o torcedor e para a comunidade em geral, chegar a uma competição europeia é uma atraente meta, saudável aspiração, que precisa ser capitalizada de forma adequada pelos dirigentes nas poucas vezes em que acontece. Me parece difícil para um clube, por mais projeto e pé no chão que tenha, optar por 'não chegar’ e deixar amadurecer uma intenção dessas, deixar para o futuro. Às vezes o time acerta uma temporada iluminada e consegue chegar lá de forma surpreendente, queima etapas, mesmo que não esteja preparado para tal. É próprio do futebol. O problema é achar que a competição europeia é um fim, não uma etapa. Foi bom ou não para o Villarreal ter aquele time que fez sucesso na Champions, mesmo que anos depois tenha caído para a Segundona? O clube avançou ou não institucionalmente? O torcedor do Málaga desfrutou ou não da experiência na Champions do ano passado? A resposta é sim para as três questões. A bizarrice é considerar esse degrau como o topo da escada e muita gente que se julga gestor no futebol chega a essa conclusão precipitada.
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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Quando o errado também dá certo


MENGO CAMPEÃO
Carles: Surpresa total, o Flamengo que parecia caindo pelas tabelas, perdido e sem projeto, campeão. Você seria capaz de explicar um pouco essa história aos que acompanhamos de longe?
Edu: Foi com todos os méritos campeão da Copa do Brasil mas, por mais que sua gigantesca torcida e sua parcela atuante na imprensa discordem, o título pode ser considerado a surpresa do ano no futebol brasileiro. A conquista é resultado de um padrão de procedimento que não chega a deixar orgulhosos os admiradores do futebol brasileiro, aquele que alia uma péssima gestão a um conjunto de fatores que conseguem reverter tecnicamente uma situação que parecia caótica. O Flamengo só foi campeão por sua grandeza institucional e por reunir um punhado de jogadores muito especiais em um momento particularmente delicado. Nenhuma revolução tática, nenhum planejamento especial, nada de projetos mirabolantes.
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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Só a Juve está a perigo


NOITES DE CHAMPIONS 
Carles: Hoje a Champions, mais do que noites mágicas, reserva basicamente muito trâmite.  O pouco de emoção fica a cargo das disputas pelos primeiros lugares dos grupos e por um certo suspense envolvendo um decano desses torneios europeus, a Juventus de Turim.
Edu: Pois é, a Champions também tem seus momentos de Brasileirão, com quase tudo definido antes da última rodada. Na Grupo A, o Leverkusen precisa demais de uma vitória no seu campo diante do Manchester United para tentar se garantir na próxima fase sem depender do que fará o divertido Shakhtar Donetsk. Sem uma de suas estrelas, o meio-campista ofensivo Sidney Sam, os alemães jogam com a confiança de ser o segundo colocado na Bundesliga, só atrás do Bayern, e que seu melhor atacante, Stefan Kiessling , atravessa uma excelente fase, tanto que segue brigando por revalidar o título de máximo goleador nacional.
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terça-feira, 26 de novembro de 2013

A primeira vez de Tata e Neymar


NOITES DE CHAMPIONS
Edu: Não foi tecnicamente a pior partida de Neymar no Barça, mas foi a mais decisiva pelo lado negativo. Se estávamos esperando um jogo em que as cobranças iam cair sobre o garoto, esta derrota contra o Ajax é um prato cheio – a primeira do jogador brasileiro pelo Barça, bem como de Tata Martino. Neymar perdeu pelo menos três gols, apesar de ter sido o jogador com mais iniciativa dentro de uma equipe irreconhecível.
Carles: Desde que chegou, Neymar demonstrou que precisa aperfeiçoar a pontaria. Por algum motivo, talvez pelo tipo de marcação que recebe aqui que não permite fazer o último tiro  estando tão equilibrado, não sei. Assim mesmo, acho que ele não vai ser cobrado, foi o melhor do Barça e a atuação dele foi um reflexo da má leitura de Martino. O primeiro tempo com as linhas distantes entre si, desconectadas, defesa jogando muito atrás e o Ajax ganhando o meio de campo. Porque, pode faltar Víctor Valdés e Messi, mas, queiram ou não, quem fez falta foi Busquets, grande responsável para que o Barça tenha a bola. Como Mascherano quando este joga no meio de campo, Busquets é um volante que lê perfeitamente o jogo e por isso se antecipa muito ao adversário. Essa é a diferença entre ele e os volantes tradicionais, de muito contato corporal. E se o Barça não rouba, homens como Iniesta e Xavi não têm bolas para distribuir e Neymar não recebe. Tanto que o pênalti foi resultado de uma bola roubada. Mesmo assim, o segundo tempo foi outra história. Uma boa lição esse jogo para Tata Martino e Neymar. Certamente hoje, na primeira derrota europeia de ambos, aprenderam muita coisa que vão poder aproveitar daqui para frente.
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Começa a degola, com Neymar e sem Messi e Cristiano


NOITES DE CHAMPIONS
Carles: Alguns dos grandes da Europa, como Manchester United, Real Madrid, Milan,  Chelsea, Arsenal e Paris Saint-Germain buscam esta semana garantir a classificação para a fase de oitavas de final da Champions League. Com o atual campeão Bayern de Munique, agora sob o comando de Pep Guardiola,  já classificado, junto com seu ex, o Barcelona, além de Atlético de Madrid e Manchester City, a atenção fica centrada no resto de times grandes, principalmente no ajustado F, em que o Borussia Dortmund corre o risco de ser eliminado matematicamente já nesta rodada. Sem Messi nem Cristiano Ronaldo, começa hoje a penúltima rodada da fase de grupos da Champions. Hoje é a vez dos Grupos E, F, G e H.
Edu: Bom, no Grupo E, a situação do Schalke parece mais sossegada, é o segundo colocado e visita o quase eliminado Steua de Bucareste, um rival que já derrotou comodamente na primeira partida. Só uma improvável vitória romena poderia reavivar as esperanças de classificação para a última rodada. O suíço Basel, um time bem ajeitadinho, só tem um ponto menos que os alemães e se conseguir um bom resultado em casa, diante do Chelsea, as decisões ficariam adiadas até a última rodada, em 11 de dezembro.
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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Neymar e o inverno que virá


TEMPO DE COBRANÇAS
Carles: A chegada modorrenta e mal humorada de Neymar ao primeiro treino do Barça depois da data Fifa somada o seu desempenho no jogo contra o Granada poderia ser facilmente explicado pelo cansaço provocado pelas absurdas viagens para jogar com a Seleção. Mas também pode dar certa razão a algumas teses periféricas da imprensa de que a volta triunfal de Robinho reconduz o velho espírito reconhecido pela malemolência e malandragem à seleção. O que parecia enterrado principalmente pelo grupo que venceu a Confecup.
Edu: Li algo a respeito por aqui, mas me pareceu bastante preconceituoso. Só porque David Luis e William fizeram uma dancinha no jogo contra Honduras e por Robinho ter comemorado seu gol contra o Chile ao lado de Neymar, com outra dancinha, já surgem as velhas opiniões rançosas. Por favor, foi um amistoso de fim de ano...  E acho mais precipitado ainda associar essa questão a Neymar, que em nenhum momento nestes quase quatro meses de Barça vacilou ou se dosificou, como outros fazem no próprio time catalão. Ao contrário, ficou bastante irritado quando foi substituído. Não foi bem contra o Granada? Pode ser, mas fez um primeiro tempo honesto e somou mais uma assistência para sua conta. E pela primeira vez começou jogando no meio do ataque e não saindo em diagonal da ponta para o meio como em outros jogos sem Messi, o que deve ter causado alguma estranheza para ele. Associar a volta de Robinho à reincorporação do espírito de Macunaína, da preguiça, a essa Seleção é forçar demais. Entre as coisas boas desse time está justamente  a aversão à preguiça.
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sábado, 23 de novembro de 2013

Lições de ‘Cholo’ Simeone


LIGA DAS ESTRELAS
Carles: “Olha, temos uma proposta para você. Vai ter que fazer frente a dois clubes milionários com muito menos grana e comandando um time que responde pelo apelido de "El Pupas" e que, e cada ídolo que teve nos últimos anos, foi vendido, começando por Torres, seguido de Forlan, Diego Ribas, Aguero e terminando por Falcao. Topa, Diego Pablo Simeone?” E você, Zé, toparia?
Edu: Com algumas condições, provavelmente sim, o que não é nenhuma garantia de dar certo. Pensando bem, não toparia não. Não é o caso de Cholo Simeone, que também deve ter imposto as suas condições, levar o seu staff, por exemplo, que parece ser muito competente. Mas imagino que ele conheça segredos do Atlético e da Liga das Estrelas que não estão ao alcance de qualquer um.
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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Muitas cadeiras, pouco talento


DANÇA DOS TÉCNICOS
Carles: Destinos paralelos, quando começava a liga por aqui há uns meses, tivemos um papo no 500 aC sobre a dança dos técnicos, a intensa rotatividade, com grande influência de algumas das contratações sobre o resto de times com treinadores na corda bamba ou já demitidos. Um pouco como o jogo da cadeira no que vai se eliminando quem não consegue um assento livre antes que a música pare. É possível que vejamos uma reprodução dessa situação no início da próxima temporada do futebol brasileiro, a começar pela mais que provável troca do treinador corintiano?
Edu: Possível não, inevitável. Se o técnico mais estável do país nos últimos anos, Tite, foi pro espaço, agora então ninguém é de ninguém. O efeito dominó entre os treinadores pode afetar, por exemplo, os quatro grandes paulistas. O Santos está com um interino faz tempo e já saiu atrás de alguém mais experiente, o Corinthians circula entre Mano Menezes e alguma alternativa como Oswaldo de Oliveira, ou com perfil parecido. O Palmeiras ofereceu metade do salário ao trabalhador Gilson Kleina, o que praticamente é uma carta de demissão. E até o São Paulo, que parecia feliz com Muricy, já não tem tanta certeza depois da bordoada que o time tomou na Sul-americana contra a Ponte Preta. Se você imaginar que outros quatro ou cinco grandes do país também deverão procurar novos técnicos (Inter, Vasco, talvez Flamengo, talvez Atlético Paranaense), teremos muita dança e muitas cadeiras. Mas não me fale em qualidade, porque mercado aquecido não garante excelência. Mesmo porque há, como poucas vezes nos últimos tempos, um montão de técnicos desempregados entre os mais cotados.
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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Barbadas e poucas surpresas


ASSUNTOS DE FAMÍLIA
Carles: Enquanto a família Del Bosque espera a incorporação de, segundo alguns, “o filho menos pródigo”, percebo o seu convencimento de que a família Scolari já está fechada faz tempo. Diante dos fatos e evidências mais recentes, permita-me discordar. A meu ver, Felipão - ou alguém com peso dentro do círculo da comissão técnica – parece mais disposto a reconsiderar suas posições que o nosso cordato Marquês.
Edu: Você sabe bem que eu não considero o Marquês um modelo de transgressão. Mas no caso do Felipão, por mais que ele desconverse, o certo é que a Família Scolari está completa e já é possível arriscar mesmo a relação definitiva dos 23. Claro, nunca estaremos livres de lesões, episódios de indisciplina e mesmo de um ressurgimento inusitado de alguns dos proscritos, mas, exceto por essas razões, o trololó de que faltam definições vai prosseguir mesmo com a lista pronta.
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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A adrenalina chama-se Diego Costa


CAMPEÕES BIPOLARES
Edu: Você e meia Espanha parecem 'mosqueados' com a seleção do Marquês Del Bosque e não pode ser só pelo jogo de ontem. O pior foi a volta ao passado ou o problema é o futuro?
Carles: Vamos por partes. O passado, de triste lembrança para o futebol espanhol em campo, representado pelo estilo da Fúria, salvo engano, é página virada. O presente, sem ilusão, como a maioria das coisas neste país que precisam de um, dois ou mais "revulsivo". No campo, pode ser mesmo Diego Costa, que se não é o maior craque de todos os tempos, tem o que mais ninguém, mais do que suficiente dessa espécie de entusiasmo inconsciente para dar um choque de adrenalina em toda La Roja, Marquês incluído. Para a vida fora do futebol, seguimos procurando quem ajude a recuperar um pouco de entusiasmo também, inclusive mais necessário ainda. O futuro? Tecnicamente está garantido, pelo menos no que se refere aos tempos mais próximos. Existem craques de uma técnica apurada e refinada esperando para entrar no time principal, alguns melhores dos que estão agora. Isso não é o suficiente, já que o futebol, fora de campo, está nas mãos de gente a quem eu não emprestaria cinco euros, mas isso não é privilégio espanhol, vocês têm sido campeões seguidas vezes e com cada sujeito no comando! Respondi?
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terça-feira, 19 de novembro de 2013

O comandante mostra quem manda


REPESCAGEM – CAPÍTULO FINAL
Edu: A grandeza deste jogo coletivo costuma se manifestar nas façanhas pessoais. Como bom brasileiro, vivi sempre com essa imagem das grandes individualidades, o que não me priva de admirar os conjuntos brilhantes, as jogadas elaboradas. Mas ao ver Cristiano Ronaldo contra a Suécia não posso deixar de fazer uma reverência ao craque. Que jogador esse português! O comandante mostrou como se faz.
Carles: Tanto que, dizem as más e não tão más línguas,  imediatamente Joseph passou um telex para os velhinhos em Zurique: "Caros, ampliamos a votação do Balão de Ouro até o fim do mês para dar tempo de eu pegar uma gripe." E vocês, estão contentinhos? Vão estar todos, a festa está completa.
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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Os grandes da África enfrentam sua sina


ELIMINATÓRIAS
Edu: Nigéria, Camarões e Costa do Marfim estarão por aqui em junho. Outro clássico time africano, Gana, deve se garantir contra o Egito e Burkina Faso pode, com um empate, passar pela Argélia, nos dois jogos que faltam nesta terça-feira. Seriam cinco representantes da África subsaariana, o que não deixa de ser uma atração à parte na Copa. Mas, mesmo com a presença de craques 'europeus' como Drogba, Mikel, Essien, Eto'o e os irmãos Touré, pelo que andei vendo desses times, acho difícil que os africanos deixem de ser, também neste Mundial, uma atração muito mais exótica do que técnica. Parece até que a influência europeia despersonalizou aquele estilo de futebol ao mesmo tempo anárquico e competitivo dos tempos de Roger Milla. Será que algum deles é capaz de surpreender no nosso clima tropical?
Carles: Uma sina une os destinos de Nigéria, Camarões e Costa do Marfim. Todos eles foram promissores em alguma Copa, bem mais do que qualquer outra seleção da África, talvez junto com Senegal que este ano perdeu sua eliminatória para os marfinenses. E todos eles sucumbiram, adiando o que mais cedo ou mais tarde vai acontecer. Você tem razão, na ânsia de tornar o futebol do continente mais competitivo, andaram contratando treinadores europeus, de perfil sumamente europeu, normalmente de segundo escalão, acostumados a times pequenos e por isso obcecados pela disciplina tática. Eu não diria que isso provocou a perda da identidade, prefiro pensar que é só uma crise de identidade e que o componente tático vai se manter como complemento ao talento natural. Na página da Fifa, após a classificação de Costa do Marfim, a última das grandes promessas, o título foi: “Brasil, a última chance”, referindo-se à geração dos Drogba, Touré e Kalou. Só que não acho que os africanos tenham toda essa pressa e isso é parte da personalidade marca da casa. Para apressados, já estamos nós, do chamado mundo ocidental.
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domingo, 17 de novembro de 2013

Nas camisas, as cores da alma


OS TONS DO FUTEBOL
Carles: Fiquei esperando que o Brasil entrasse ontem em campo todo de amarelo, seguindo a tendência que os designers da Adidas traçaram para as seleções espanhola e alemã. Não ia pegar né? Quando muito uma variaçãozinha na manga ou na gola? Não se mexe em time que está ganhando ao longo dos tempos… nem no uniforme.
Edu: O amarelão da cabeça aos pés não faria gosto por aqui, certamente, e a Nike não vai querer perder esse maná. Será mesmo uma tendência? Ou é só a recomendação da maior sócia da Adidas, a Fifa? Só sei que a Roja inteira de 'rojo' tem um significado suficiente para remexer no passado político mais doloroso por aí, pode até agradar a maioria, mas muita gente vai espernear.
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sábado, 16 de novembro de 2013

Messi e o sanduba da discórdia


CHORIPANGATE’
Carles: Sabe o que é Choripan?
Edu: Não tenho ideia... É um remédio ou alguma coisa de comer?
Carles: Bom, trata-se do sanduíche preferido dos argentinos, um "emparedado", segundo eles chamam. Inclusive, é o complemento perfeito para uma tarde de futebol, quando os vendedores ambulantes percorrem as bancadas das bomboneras do vosso vizinho, vendendo a iguaria. A receita é simples: "pan, chorizo asado a la parrilla y chimichurri". Não se trata do típico chorizo espanhol, é mais próximo a uma linguiça condimentada. O fato é que, pelo visto, Messi é doido pelo choripan e, durante a fase Pep Guardiola, teve que se privar disso, da pizza e tudo mais, voltando a cair em pecado quando Pep saiu do clube. Essa seria só uma das possíveis hipóteses para os problemas físicos recorrentes do craque argentino, a falta de cuidado com a alimentação. Está aberto o “Choripangate”.
Edu: Ele está se fartando de Choripan, então? Uma sequência de lesões musculares para um sujeito praticamente construído em laboratório desde a pré-adolescêcia ocasionada por um sanduba...
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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Portugal e França não padecem por acaso


REPESCAGEM – CAPÍTULO 2
Carles: Vendo os jogos da repescagem europeia para a Copa, dá a sensação que tanto Portugal como a França estão nessa situação por méritos próprios.
Edu: E expondo um dos males do século no futebol: volume de jogo pode não servir para nada se não existir um pouquinho que seja de inspiração.
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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Gestão também ganha títulos


ANO MINEIRO
Edu: Há pouco mais de seis meses você perguntava em quem apostar no Campeonato Brasileiro. Falamos que quatro ou cinco clubes, dos quais, sobrou o campeão Cruzeiro, que encontrou uma fórmula eficiente como poucas vezes vimos por aqui. Daquela lista de favoritos, o Fluminense ainda se debate para fugir do rebaixamento, o Corinthians virou o fio e fez uma campanha ridícula e o Grêmio perdeu um tempão afundado no 'modelo Luxemburgo'. Esse título do Cruzeiro é antes de tudo a vitória de uma gestão equilibrada.
Carles: Ou seja, o discurso, meio desabafo, do presidente Pinho Tavares não é mais um entre tantos? Pelo que sei, a única estrela do time é Júlio ‘La Bestia’ Baptista e não deve ter sido difícil levá-lo de volta, suponho, que a intenção dele era mesmo essa, a de voltar. Outras coisas ditas aqui no 500 aC e parece que esse time do Cruzeiro ratifica, jogo de conjunto, mas com bons jogadores de meio campo e contratações estilo garimpo, no velho e bom interiorzão que já deu tantos craques ao Brasil. É isso?
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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

As coisas nos seus devidos lugares


REPESCAGEM – CAPÍTULO 1
Carles: As “manitas" de Amã e da Cidade do México parece que colocam as coisas no lugar. Tanto a Celeste como a Tri estarão e já podem ir escolhendo alojamento, não?
Edu: Ah, nem dá pra levar a sério. Se até o expedito Blatter já condenou publicamente as repescagens, depois disso então não tem mais jeito, provavelmente teremos mais times na próxima Copa para evitar esse desperdício. Da Jordânia não se esperava mais, mas os 'kiwis' sentiram a pressão do Azteca muito acima do normal. Foi um desastre.
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