segunda-feira, 30 de junho de 2014

Alemães e franceses também já sabem o que é sofrer


CLÁSSICO EUROPEU NO MARACANÃ PELAS QUARTAS DE FINAL
Carles: Feriado, jogo-treino para os grandes, pero no mucho
Edu: Nada, retiro quase tudo o que disse ontem (menos sobre as estatísticas inúteis). Esta Copa não está para feriados. Se bem que os alemães, por exemplo, jogaram meio tempo em ritmo de treino, até perceberem que o buraco era mais embaixo.
Carles: Foram aplicar o velho truque do minuto 80, como a França e outros, dosando a energia e deixando o pequeno correr, presa do entusiasmo, para poder matar o jogo no final, só que com os argelinos foi mais complicado. Será que os reis do planejamento esqueceram de considerar que as condições de umidade, pressão e temperatura num jogo no Beira-Rio são bem diferentes das do Arena Pernambuco?
Edu: A temperatura no Beira-Rio estava bem mais para Alemanha do que para Argélia, só que para esse time africano não tem tempo ruim. Foi menosprezo mesmo, não tenho dúvida, e os alemães escaparam por pouco no primeiro tempo. A França, ao contrário, mudou de postura em relação à primeira fase, quando estava em um grupo fácil. Deschamps voltou a seu modelo mesquinho dos tempos de Juventus de Turim e Benzema voltou a ser Benzema, com aquela força de vontade que dá sono. Só esqueceram de avisar para o pequeno gigante Valbuena e para o ótimo Pogba, que resolveram o jogo com a preciosa ajuda de Griezmann. Mesmo com algum drama, Carlão, ficou claro que alemães e franceses não contavam com tanta resistência do alto da soberba europeia quando enfrenta times africanos.
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domingo, 29 de junho de 2014

Proibido para cardíacos


REVIRAVOLTAS E DRAMATICIDADE NO MATA-MATA
Edu: Especulou, dançou. Eu daria esse título para a aventura mexicana no Mundial, uma seleção que vinha muito bem até os últimos 30 minutos contra a Holanda. ‘Piojo’ Herrera tinha o jogo na mão, mas afinou e pôs o time todo atrás. Deu nisso. No fim, mostrou sua versão Felipão e saiu disparando contra o árbitro. Mais um final de partida de deixar os cabelos em pé, como foi, aliás, o jogo seguinte, com Los Ticos, exaustos e com um a menos, buscando a vaga histórica nos pênaltis com a estrela do goleiraço Keylor Navas. É uma Copa, definitivamente, proibida para cardíacos.
Carles: A diferença entre o acidente de percurso no caso do México e da Costa Rica, que tomaram gol no último minuto, foi que os mexicanos tinham os onze em campo e adotaram o "amarrategui" por opção, faltando mais de meia hora de jogo e dando asas logo para quem… Estava escrito, só não achei que fosse ser resolvido pela via rápida. Está claro que no fundo, o ‘Piojo' e o Felipão seguem a mesma escola. O último jogo da noite não teve muito futebol, considerando a definição original do termo. Por outro lado, a forma como gregos e costarriquenhos bateram seus pênaltis é digna de um vídeo que Felipão e Sampaoli passam mostrar várias vezes aos respectivos comandados. Falando em futebol, jogada já a metade das eliminatórias, só uma das oito seleções mostrou algum… será o nervosismo? o calor? o nível de comoção do adversário?
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sábado, 28 de junho de 2014

Banho de realidade


CHILE ENQUADRA SELEÇÃO DE FELIPÃO E RESSUSCITA JÚLIO CÉSAR
Carles: Superado esse incomodíssimo obstáculo, o pior já passou para a Família Scolari?
Edu: Pior que isso é difícil, a não ser pelo resultado. Nem o consolo de pensar que este não é o jogo real do Brasil ameniza, porque talvez os próprios jogadores estivessem convencidos de que esse era o caminho, graças ao trabalho de lavagem cerebral feito no último ano e meio. Você vai perguntar 'que caminho?' e eu respondo: não tenho a mínima ideia. O que sei é que ao menos um rótulo a Seleção já tem, o de time mais desorganizado e despersonalizado das quartas de final, sejam quais forem os outros que chegarem até lá.
Carles: Eu me preocuparia menos com o jogo e mais com as decisões e falta de visão desse homem de abdômen proeminente, teoricamente o estrategista, que se dedica a gesticular e fazer caretas desde a beira do gramado em vez de tentar ler o que está acontecendo no gramado. (…)
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sexta-feira, 27 de junho de 2014

A fina flor da Copa do Mundo


PRIMEIRA FASE COM REVELAÇÕES E CONFIRMAÇÕES
Edu: Como todo mundo anda escolhendo os melhores da primeira fase, temos direito de eleger os nossos. Revendo a relação que fizemos três dias antes do início da Copa, naquele exercício de pitonisas, já me chama a atenção o que seria e não foi. Por exemplo, coloquei dois espanhóis na minha seleção - Ramos e Alba -, ou seja, saio em desvantagem. Dos outros nove, um já foi embora porque fez uma asneira, mas era candidato certo ao ataque, Luis Suárez. Ou seja, ainda tenho chance de acertar alguns, mas começo mudando o goleiro. O melhor da primeira fase foi o novo cancerbero do Barça, o chileno Claudio Bravo, embora meu candidato original, Manuel Neuer, não tenha feito nada de errado.
Carles: Eu perfeitamente poderia manter o meu, Courtois, que compartilha com dois latino-americanos o privilégio de ser dos goleiros menos vazados do torneio até aqui. Um deles é o voluntarioso Ochoa, consagrado por ter fechado o gol contra o anfitrião, mas que estou convencido, já viveu seu momento de glória. O outro, o costarriquense Keylor Navas. Dos três, é o belga quem deve seguir crescendo e disputando títulos pelo clube e pela seleção. Por isso mesmo vou ficar com meu vizinho Navas que certamente não vai ter muitas mais oportunidades como esta e, além disso, enfrentou seleções de respeitável currículo, com a mesma serenidade que joga pelo Levante.
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quinta-feira, 26 de junho de 2014

Pedreiras e molezas da segunda fase


ÚLTIMA RODADA COM ALMA GUERREIRA E DESPEDIDA DO MELHOR DO MUNDO
Carles: A Copa Mundial de Futebol e Campinas já não serão as mesmas, sem o "Melhor Jogador do Mundo"…
Edu: Triste passagem essa dos patrícios quase 200 anos depois de terem deixado seu legado de três séculos de colonização por aqui. Mas eu pergunto: pelo que fizeram jogando bola, mereciam coisa melhor?
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quarta-feira, 25 de junho de 2014

Essa Argentina não empolga, mas o tal de Messi...


FRANÇA INDOLENTE, ‘ARRANJO’ ALEMÃO E PHOTOSHOP NELES
Edu: Somos críticos em excesso com a Seleção Brasileira por depender tanto de Neymar, mas que tal a Argentina com Messi? Bom, ser craque também é isso, ser confiável e decisivo. Mas, assim como ocorre com o Brasil, não consegui ver ninguém empolgado com os hermanos. Como não detecto nada de mais nessa França. Argentinos e franceses passaram com folga, só que é preciso lembrar a toda hora que estavam nos grupos mais desossados da Copa. Ali a chance de levar um susto era mínima.
Carles: Bom, a boa notícia para a Argentina é que Di María começou a chegar na Copa. Também é verdade que o jogo foi um correcalles como se diz por aqui, sem demasiado rigor tático e por isso foi até vistoso. Vi também que Messi não só foi decisivo, como também esteve muito ativo, inclusive pressionando a saída de bola do goleiro adversário. Será pela presença de Pep Guardiola na plateia? Até Shaquiri respondeu à presença do comandante no Brasil e meteu três.
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terça-feira, 24 de junho de 2014

Um abacaxi para os europeus: evitar a ‘Copa América’

 
SURTO DE LUISITO E HOMENAGEM DE SAMARAS
Edu: Você pensando que o de pior já tinha acontecido com a Espanha - com raio incluído na aterrissagem em Madrid - e eis que a Itália também tem seu melodrama com toques de requinte. Técnico demitido, Pirlo aposentado e a caminho de casa levando uma dentada como souvenir.
Carles: Pois é, mas o maior perdedor nessa história pode ser aquele que tinha tudo para ganhar. Luisito parece que não se emenda. Fico imaginando essa tendência compulsiva a morder o grandão mais próximo, deve ter desenvolvido esse recurso de moleque, marrudo que é e, com frequência, tendo que enfrentar sujeitos enormes. No outro extremo, Prandelli, de quem eu não esperava menos. Basta ver como ele reagiu ao gol de Godín (sempre ele), sem nenhum trejeito teatral, só com um prolongado pestanejo. Daí, nos restantes 12 minutos de jogo e precisando desesperadamente de um gol, a Azzurra de Cesare não deu um só balão para a área. Tem gente que chama isso de falta de fibra, eu chamo de elegância.
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segunda-feira, 23 de junho de 2014

Neymar Futebol Clube, Fernandinho e pouco mais


VEM AÍ O CARROSSEL CHILENO
Carles: Todos os problemas resolvidos com Fernandinho ou foi uma miragem contra um Camarões desaparecido no segundo tempo?
Edu: Todos não, nem de longe. E Camarões não foi nem mais nem menos do que se imaginava. O que Fernandinho trouxe foi algo que todo mundo estava vendo, menos quem deveria: dinâmica. Era a grande virtude de Paulinho até que o Tottenham entrou em sua vida. Mas Fernandinho faz muito bem essa função, defende com vigor e sai para se relacionar com os atacantes com muita eficiência. Só que há coisas ainda muito ruins ainda e você sabe quais são.
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Capenga, Cristiano não tira Portugal da UTI


COLONIZADORES 1 E 2
Carles: Não deve ter sido fácil no campo. E na bancada? Como foi a festa?
Edu: Quente e úmida, é Manaus né? Mas animadíssima, mais por parte dos americanos, que gritaram mais, desfrutaram mais e lamentaram demais o gol de empate sofrido no último segundo. Se o futebol não pegou nos EUA como dizem, não tenho ideia de onde veio essa gente que só não engoliu a galera portuguesa porque os brazucas deram uma força.
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sábado, 21 de junho de 2014

A hora dos abusados


COPA BIPOLAR
Edu: Faltava que dois gigantes levassem sustos. Não falta mais. Eu diria que ninguém mais é virgem nesta Copa.
Carles: No pacote da classificação para a Copa deveria vir incluído o susto, tem para todos. Talvez um prêmio excessivo para preguiça argentina. Pela segunda vez, eu diria. Sorte ou economia de energia dos Messi e companhia?
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sexta-feira, 20 de junho de 2014

Benzema, ‘Los Ticos’ e a derrota dos egos


O FIM DO COMEÇO DA COPA SE APROXIMA
Carles: Aproveitando que um cara normalmente incomodando com a guerra de egos, como Karim Benzema está fazendo uma Copa espetacular, pergunto: foi uma boa para a França ficar sem a sua estrela Ribéry praticamente na véspera?
Edu: Tem todo o jeito que sim, também porque ele vinha bem deprimido depois de perder a Bola de Ouro. E outro egocêntrico, Samir Nasri, foi ejetado por Deschamps, abrindo espaço para um operário qualificadíssimo, Valbuena.
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quinta-feira, 19 de junho de 2014

Futebol em estado puro, elétrico e imprevisível


LUISITO, CELESTE OLÍMPICA, ENGLISH TEAM: NUNCA DUVIDEM DE UMA COPA
Edu: Pois se havia alguma suspeita, o futebol se encarregou de transformar esta Copa em uma competição elétrica, às vezes alucinante - um Mundial de verdade, que permite até alguns desvios de rota como a campeã do mundo eliminada logo cedo e a mais digna Inglaterra dos últimos tempos virtualmente fora também.
Carles: A campeã do mundo está até agora procurando o botão onde aumenta a rotação. O English Team teve a coragem que não teve a Espanha, começar a renovação antes da Copa e ofereceu dois dos melhores jogos da Copa. Ironia do destino, estão com pé e meio fora e o veterano Gerrard teve que que se render à genialidade do companheiro de clube que com seus gols revive o fantasma celeste.
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quarta-feira, 18 de junho de 2014

No caminho do Brasil, o frenético Chile despacha a campeã

 
QUANDO O MARACANÃ VIROU SANTIAGO
Carles: Golaço do Cahill hem?
Edu: Magnífico... E o que mais temos pra hoje?
Carles: Amistoso entre La Roja e Aussies em Curitiba, na próxima segunda. Os dois sem Mundial já.
Edu: Quando Pep Guardiola assume?
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terça-feira, 17 de junho de 2014

Felipão não tem Plano Diretor


TÉCNICO VÊ EVOLUÇÃO E DIZ QUE NADA MUDA
Carles: Um jogo entre seleções de ponta, com goleiros que jogam nos gloriosos esquadrões do Toronto e do Ajaccio e que termina zero a zero, não está nada mal, não? Pelo menos para os dois em questão.
Edu: É um ponto de vista, não sei bem para justificar o quê. Só acho que a supervalorização da boa partida do goleiro adversário é uma estratégia bem fuleira para explicar quando a coisa não anda. E não andou.
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Alemães falando grosso e Cristiano vivendo de gorjeta

Carles: Novo desastre ibérico nas terras que, um dia, viram chegar os colonizadores. Capricho do destino?
Edu: Os encontros cheios de simbolismo com o passado não têm feito bem aos latinos. Não teve nada de surpresa, foi a Alemanha de sempre, até um tanto indolente em alguns momentos, talvez resultado dessas semanas de mais folia que concentração em terras baianas. E Portugal ainda saiu do jogo esbravejando com o árbitro, muita cara de pau depois de 4 a 0 no lombo.

Carles: E um futebol abaixo da crítica. As queixas são sinal de impotência, suponho. Müller, é verdade, teve seu momento Fred e simulou ou, ao menos, exagerou os efeitos da conversinha tête-à-tête com o reincidente Pepe. Será que o luso-brasileiro pagou pelo conjunto da sua obra? Severa essa vermelha?
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http://blogs.estadao.com.br/500copa/alemaes-falando-grosso-e-cristiano-vivendo-de-gorjeta/

domingo, 15 de junho de 2014

Messi dá os primeiros sinais e mostra quem é o chefe

 
MARACANÃ EM CLIMA DE BOCA-RIVER
Carles: Desde a última vez que falamos, Drogba & Cia. confirmaram que esta é a Copa dos (e das) Costa; vimos a volta triunfal do suíço Haris Seferović, tão decisivo como aquele dos inícios na Real Sociedad; a surpreendente escolha justo do comparsa Antoine Griezmann, como titular do time galo no lugar de Ribery - ausência, aliás que passou despercebida graças à versão Benzema dos Madrid-Barça. E, por último e não menos importante, Messi e o primeiro grande momento de vibração no estádio da final. Apesar de Sabella. É pouco?
Edu: Tem sido muito, uma Copa de vários muitos. Até o descafeinado Equador-Suíça ganhou uns tons tropicais e virou meio que uma homenagem ao nome do Estádio de Brasília, Mané Garrincha, com improvisações, nenhum rigor tático e os gelados helvéticos dançando na comemoração do gol de Seferović, veja você. É ou não é muito? E até no jogo mais sem graça da Copa até aqui, esse França-Honduras, o gol da tecnologia deu um toque cibernético, nada que evitasse a pancadaria dos dois lados, mas ao menos serviu que os gaúchos disfarçassem o fiasco de não ter tocado os hinos no Beira-Rio. Quanto a Messi, convenhamos, foram três ou quatro faíscas que decidiram o jogo, valeram três pontos na estreia, mas ainda não está à altura de um Maracanã lotado e com trilha sonora de um River-Boca. Muito Maracanã, ambiente elétrico e o jogo, nem tanto. Também por culpa dessa Bósnia bem arranjadinha mas nada energética.
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sábado, 14 de junho de 2014

Los Ticos pedem passagem aos poderosos


COSTA RICA, CAPITAL FORTALEZA
Edu: Vários grandes jogos até agora... e já tenho mais um time para torcer: Los Ticos.
Carles: Merecida e surpreendente vitória de Costa Rica, mas merecida também a derrota de um Uruguai de futebol mesquinho. Quem não tiver talento no meio de campo tem poucas possibilidades. E os charruas não tem ou não querem ter.
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sexta-feira, 13 de junho de 2014

O dia em que o general triturou o tique-taca


‘MANITA’ LARANJA PARA VINGAR JOHANNESBURGO
Carles: Bom, boa noite e até amanhã.
Edu: Vamos reinicializar? Reset no time do Marquês? Ou a Copa já era?
Carles: Corre um risco muito grande. Complicou muito, porque se esperava essa intensidade do Chile, mas a avalanche veio antes. E La Roja demonstrou que tem gás para 35 minutos. Prevejo mudanças para o segundo jogo.
Edu: Você acha mesmo que falta de gás foi o maior problema? Para alguns, talvez? Vi um time desestruturado, Carlão, sem poder de marcação e especialmente deprimido quando mais precisava de um pouco de energia moral.
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quinta-feira, 12 de junho de 2014

Um time travado, Oscar imenso e o amigo japonês


ESTREIA COM DESORDEM TÁTICA E PÂNICO EMOCIONAL
Carles: "Favor a Brasil para empezar", assim abre a primeira página o diário esportivo madrileño Marca da sua edição digital, finalizado o jogo de abertura da Copa. Se você tivesse a oportunidade, acalmaria o resto de seleções para que não desanimem, que foi só um momento de fraqueza de um árbitro caseiro como Yuichi Nishimura?
Edu: Desanimar no primeiro jogo? Se acontecer é melhor pegar o avião e já sair de férias. Se bem que o técnico croata Niko Kovac previu que a Copa pode virar um circo. Nunca se sabe. Nosso novo amigo Nishimura é ruim mesmo, manufaturou um pênalti com rara convicção e justo no momento que a Croácia dominava o jogo. Mas, ao contrário do tradicional chororô em jogos do Brasil com ou sem razão - e não é de hoje -, essa é também uma tática para pressionar os árbitros daqui por diante. Com tal repercussão, como reagirão os outros juízes nas partidas brasileiras, principalmente no mata-mata? É bom que fique claro: ninguém aqui vai ter a cara de pau de dizer que foi pênalti.
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quarta-feira, 11 de junho de 2014

Uma Copa com alma brasileira


CHEGOU A HORA
Carles: Zé, prontos para a Copa? Animados? Como está de verdade o clima por aí?
Edu: Com a intensidade de um país-continente que tem o futebol como patrimônio... acho que dá para você imaginar.
Carles: Quer que eu diga verdade? Não mesmo, está complicado de imaginar, porque por um lado tem essa tradição toda com o futebol no Brasil. No terreno dos estereótipos, é como se amanhã começasse o Campeonato Mundial de Valsas em Viena. Falando sério, independente de se foi um erro ou não para o país, se é um esporte popular invadido pelo capital, é um megafestival envolvendo uma das maiores vocações culturais do Brasil, dono do maior número de títulos mundiais. É um momento especial, não?
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