domingo, 5 de janeiro de 2014

Jeitão argentino de ser


LIGA DE LAS ESTRELLAS
Carles: Dá a impressão que Valencia perdeu parte da identidade quando deixou de ser a última capital da Segunda República Espanhola, nos anos 1930. De lá para cá, parece conformar-se em ser uma ordinária imitação da capital do reino. Assim tem sido na política, nas comunicações e no esporte. A última, o desesperado clube local decidiu copiar a fórmula argentina do Atlético, importando treinador campeão que inclui um preparador físico especialista em transmitir vigor e entusiasmo ao elenco. Para muitos, trata-se do último suspiro do time "che". Ontem você já deixou claras suas previsões nesse tema, fiasco, é isso?
Edu: Quanto ao Valencia, sim, porque me parece que o problema é falta de jogador não de modelo tático. Se Pizzi, que foi um atacante bastante tosco mas eficiente, conseguir remodelar o time para adaptar ao seu jeitão, tudo bem. Mas, até onde sei, não tem dinheiro pra isso, certo? Aliás, o que menos tem é dinheiro. Até pode pintar um Valencia mais compacto e competitivo, mas não tem milagre possível. E, confesso, não é um estilo que me agrade muito esse dos times com feição argentina, apesar de o Atlético ter mostrado boas coisas. Vivo procurando o lado atraente e sempre encontro o mesmo - um ou outro jogador habilidoso (no Atlético são Turan e Koke) e, de resto, muita mecânica, muita física, muita disciplina tática. Não é todo dia que dá gosto ver.
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