quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Criatividade sim, mas com sacrifício


OSCAR, MATA, HAZARD, KOKE
Edu: A todo momento tem alguém por aqui para lembrar que Oscar, na Copa das Confederações, foi o maior ladrão de bola do torneio. Roubou mais que todos os volantes, incluindo italianos, uruguaios e espanhóis. Aí vemos na Liga Espanhola que Koke é o maior ladrão do Atlético, sendo que tem que dividir também a função de criação com Arda Turam. Teria sido essa a explicação para Mourinho abrir mão de Juan Mata. Será que os meias criativos perdem muito de seu rendimento com esse sacrifício padrão Mourinho ou padrão Simeone? Ou é um sinal dos tempos e vamos ter que conviver com isso?
Carles: É mais do que provável que a filosofia Mourinho tenha muito que ver com o sacrifício de Mata. E apesar do estilo Simeone também exigir muito trabalho dos seus jogadores, acho que a grande diferença entre os estilos dos dois treinadores está nas habilidades sociais. Digo mais, isso não está só relacionado com o ambiente no vestiário, mas com o rendimento técnico e tático dos jogadores. Simeone e sua equipe se dão ao trabalho de convencer ao jogador que ele pode variar seu estilo para encaixar no esquema - foi o que mais se viu nesse Atlético. Quanto a Mourinho, quando ele decide que determinador jogador não serve para o seu esquema, pouco faz para tentar adaptá-lo. Não tem conversa, literalmente. Claro que no caso Mourinho-Mata ajuda muito a velha rixa "cordial" entre ibéricos.
Leia o resto desta publicação em

Nenhum comentário: