domingo, 23 de fevereiro de 2014

As Águias Verdes, mais tradição que bom jogo


OS 32 DA COPA (5)
Edu: Foi-se o tempo daquelas figuras carimbadas do futebol nigeriano, que barbarizaram na década de 90. Quem não se lembra de Amokachi, Finidi George e Nwankwo Kanu, este, carrasco do Brasil na Olimpíada de Atlanta, um time que tinha Ronaldo Fenômeno e Rivaldo. Você mesmo recordou outro dia de Jay-Jay Okocha, que teve temporadas brilhantes no PSG. Eram jogadores de times de ponta na Europa e que marcaram uma época. Mas, parece, não foi suficiente para emendar com outras gerações talentosas. As Águias Verdes não são hoje nem sombra do que foram e se defrontam com uma corrupção crônica na gestão do futebol local, um pouco o retrato da situação social do país.
Carles: O futebol nigeriano já marcou uma época no cenário mundial como um dos países africanos que ameaçaram de verdade as grandes potências e isso, ninguém tira deles. De uns tempos para cá, como a grande maioria do futebol africano, parece muito prejudicado pela obsessão na produção dos tipos de jogadores impostos pelos centros europeus. Olha, sempre achei que existia uma forte conexão entre o Brasil e Nigéria (por razões históricas evidentes), inclusive com semelhanças sociopolíticas das que o Brasil parece empenhado em deixar no passado. Fico imaginando o resultado de uma alquimia futebolística através de uma reconexão com a África centro-ocidental que bem poderia começar durante a Copa. Certamente ganhariam os dois lados.
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