OS 32 DA COPA (5)
Edu:
Foi-se o tempo daquelas figuras carimbadas do futebol nigeriano, que
barbarizaram na década de 90. Quem não se lembra de Amokachi, Finidi George e
Nwankwo Kanu, este, carrasco do Brasil na Olimpíada de Atlanta, um time que
tinha Ronaldo Fenômeno e Rivaldo. Você mesmo recordou outro dia de Jay-Jay
Okocha, que teve temporadas brilhantes no PSG. Eram jogadores de times de ponta
na Europa e que marcaram uma época. Mas, parece, não foi suficiente para
emendar com outras gerações talentosas. As Águias Verdes não são hoje nem
sombra do que foram e se defrontam com uma corrupção crônica na gestão do
futebol local, um pouco o retrato da situação social do país.
Carles: O futebol nigeriano já marcou uma época no cenário mundial como um
dos países africanos que ameaçaram de verdade as grandes potências e isso,
ninguém tira deles. De uns tempos para cá, como a grande maioria do futebol
africano, parece muito prejudicado pela obsessão na produção dos tipos de
jogadores impostos pelos centros europeus. Olha, sempre achei que existia uma
forte conexão entre o Brasil e Nigéria (por razões históricas evidentes),
inclusive com semelhanças sociopolíticas das que o Brasil parece empenhado em
deixar no passado. Fico imaginando o resultado de uma alquimia futebolística através
de uma reconexão com a África centro-ocidental que bem poderia começar durante
a Copa. Certamente ganhariam os dois lados.
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