segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Pressing, ou como fugir da mesmice

 
TÉCNICOS BRASILEIROS
Carles: Desconfio que o marasmo tático do futebol brasileiro está chegando ao seu fim. A enganação dos senhores que se dizem preparadores técnicos não pode nem deve durar muito mais. E falo baseado no jogo Palmeiras-Corinthians que assisti neste final de semana e em que os dois times mostraram noções nulas de posicionamento e sistema de pressão sobre o adversário. Ficou mais evidente quando não tinham a posse de bola e os jogadores ofereciam uma participação tática rudimentar e inútil.
Edu: Você sabe que existe uma deficiência crônica de criatividade/qualificação que assola a maioria dos treinadores brasileiros. É quase uma doença social que aliada ao medo de perder o emprego vira uma epidemia. Os técnicos deste país, mesmo com jogadores tão excepcionais, têm pavor da palavra pressing, da noção de pressing. Pressing é um conceito que exige ousadia, correr riscos e muito trabalho. Desses três quesitos, os técnicos brasileiros preenchem apenas um, justiça seja feita: trabalham bastante, só que trabalham errado. Pressionar é o mesmo que atacar sem a bola, qualquer garoto que aprende a jogar futebol no interior da Noruega ou no Cantão chinês sabe disso. E o pior é que, no caso dos técnicos brasileiros, nem os grandes exemplos de sucesso da história do pressing  são capazes de convencer a classe. Esse jogo de domingo entre dois dos maiores times do país ilustra com perfeição essa ideia.
Leia o resto desta publicação em

Nenhum comentário: