Edu:
Este momento do futebol internacional é bem peculiar quanto à valorização dos
jovens, como já comentamos algumas vezes aqui. O Brasil, que sempre foi
celeiro, já cuidou bem melhor de seus garotos. Para não ir muito longe, o
intratável Dunga perdeu a chance de levar para a África do Sul dois meninos
que, se tivessem tido aquela experiência de Copa do Mundo, mesmo como reservas,
hoje estariam alguns passos adiante. Um deles até que vingou, Neymar, mais por
suas virtudes pessoais. Mas o outro afundou, Paulo Henrique Ganso. Foi uma
demonstração, dentro da categoria máxima do futebol brasileiro, da falta
projetos para os jovens, coisa que, para pegar o exemplo extremo oposto, a
Espanha tem de sobra hoje em dia.
Carles: Existe, sim, uma geração brilhante de jovens esportistas que basicamente
é consequência de um projeto implantado desde os anos 80, com investimento em
infraestruturas, como já dissemos algumas vezes aqui. ‘La Rojita’, a seleção
sub-21 da Espanha acabou de revalidar seu título europeu em Israel, com um time
que na minha opinião pode ser melhor que o atual e provavelmente com alguns
jogadores que já podem estar na Copa do Mundo se a Espanha conseguir confirmar
sua classificação. Muitos deles substituirão alguns dos reservas da equipe
principal que hoje marcaram um histórico 10 a 0 na seleção de Taiti. Histórico
pelo resultado numérico, claro, e pelo cenário, mítico para os espanhóis.
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