Edu:
Antonio Carló, um velho amigo jornalista espanhol dos tempos em que trabalhei
para o Diario AS, me ligou aflito de
Glasgow, onde vive, para perguntar sobre a repercussão por aqui ainda daquele
Celtic-Barça. Contou que a imprensa escocesa abriu uma campanha anti-Neymar,
que inclui charges de péssimo gosto, entrevistas com torcedores indignados e
artigos rancorosos de gente que não se conforma com o 'teatro' montado pelo
atacante brasileiro no lance da expulsão de Brown, o capitão do Celtic. O
barulho teve repercussão pelo Reino Unido afora e, como de hábito, Mourinho
abraçou a história para usar como desculpa para alguma bobagem que seu time fez
e pediu à Uefa que radicalize no fair play contra a simulação em jogos da
Champions. Mourinho falando em fair play, veja você... Neymar começa a pagar o
preço por destruir adversários europeus, mas você acha o Barça dará respaldo ao
garoto?
Carles: Se bem que, por aí, Neymar anda próximo à divindade, não é Maomé e,
portanto, não entremos em pânico com a repercussão das charges. É bom a gente
ir se acostumando com essa história, que vai se repetir por parte dos
treinadores que forem caindo diante do Barça. As faltas vão se suceder,
pênaltis, marcados ou não. Mourinho foi mais além e começou a cozinhar a
desculpa desde já. Muito conhecido o oportunismo do luso que, provavelmente, já
anteviu a possibilidade de ter que enfrentar o Barça, pela Champions, com o
risco de tomar um corretivo.
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