terça-feira, 1 de outubro de 2013

Patrulhas em campo e a ‘heresia’ do playoff


Edu: O assunto é tabu total por aqui, porque a maioria é contra por definição - às vezes nem por convicção - e quem é a favor, como eu, sofre reiteradas patrulhas. O Campeonato Brasileiro se encaminha para seu terço final praticamente definido, tanto no que diz respeito ao campeão, quanto aos candidatos a Libertadores. Vai ficar alguma coisa sobre rebaixamento e mais nada. Ainda que nos últimos dois anos a definição do campeão tenha saído no fim, já não é a primeira vez que isso acontece, resultando numa fase de tédio total e estádios ainda mais vazios. Por mim, e sempre defendi esse formato, faz falta um bom playoff, uma ‘mata-mata’ nas últimas semanas. Sei que o mundo desaba nas raras vezes que alguém sugere uma heresia dessas, mas continuo achando que é a forma mais atraente de concluir a temporada.
Carles: Vamos por partes. Primeiro, pensei que o vitimismo tinha ficado lá no post de ontem… por favor, né Zé? Não me venha com essa história de paladino solitário, mesmo porque você não está tão só nessa sua tese -  a fórmula do playoff tem um efeito tão espetacular (quanto efêmero), e portanto, potencialmente do gosto popular. Logicamente que nenhum sistema é perfeito e por isso o que pode parecer uma boa solução em determinadas circunstâncias, não é sempre. Só que o problema não é exatamente a fórmula, mas a desigualdade entre os participantes. Ano de Copa do Mundo e crise técnica fazem com que - e foi você mesmo disse - alguns times que vinham ganhando tudo ultimamente, como Fluminense ou Corinthians, andem em horas baixas. A mesma coisa acontece por aqui, com a inevitável superioridade de Barça e Madrid. Se um dos dois falha, o outro resolve antes do meio da temporada. Nossa sorte este ano é o Atlético de Simeone. Para mim, playoff é tão injusto como depender só da nota do vestibular para ter acesso à Universidade, sem considerar o expediente escolar. Por causa de um só dia ruim, tudo o que se fez durante resto do ano vai pro brejo.
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