INCONTINÊNCIA VERBAL
Carles: Até entendo que as duas seleções queiram contar com Diego Costa, se
bem que eu me permito desconfiar do real interesse da CBF nele. Entendo que as
duas federações utilizem e esgotem os recursos para pelo menos evitar que o
adversário se reforce. Também entendo que Felipão utilize os microfones para
fazer sua particular pressão ou até seu showzinho. Só não entendo a aparente
indignação por ter sido preterido. Como se Diego Costa estivesse tomando uma
atitude absurda ou traindo a pátria.
Edu:
Como sempre nesse tipo de atitude, o que parece ser está longe de ser o que é
de verdade. O estopim para Felipão começar essa ridícula cruzada para
reconverter Diego Costa foi o interesse da Espanha, isso está claríssimo,
apesar de ele ter sido convocado há alguns meses. Acontece que o técnico da
Seleção Brasileira vive de dar justificativas e, pelo sim pelo não, ele voltou
falar pubicamente sobre Diego Costa quando a corda já estava no pescoço. Perdeu
o trem da história, porque poderia discretamente ter conversado com o atacante
antes e não fez isso. Preferiu, depois do estrago feito, usar suas frases
grosseiras para ameaçar o jogador publicamente, jogar a torcida contra ele e
menosprezar inclusive a postura de Del Bosque, que sempre foi muito comedido ao
falar do atacante brasileiro. Era uma encenação, sim. E até a declaração final
estava pronta, com essa manifestação patriótica de repúdio à decisão do rapaz.
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