quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Saga de Lost no Planeta Florentino


‘Y NO PASA NADA’
Edu: Vemos tantas aberrações por aqui em matéria de gestão dos clubes, mas quase todas têm relação com falta de dinheiro, raramente com  excesso. Mesmo quando os corruptos se apresentam, normalmente, salvo exceções, é para dividir migalhas. Aí damos uma olhada no que acontece em Madrid e de certa forma nos serve de consolo. Como pode uma organização desse tamanho administrar tantos exageros financeiros diante de uma das maiores coletividades esportivas do mundo? Em que dimensão vive o senhor Florentino?
Carles: A vocação populista do Madrid sempre favoreceu a eleição de presidentes nesse estilo, especialistas em contratações de grande repercussão por cima do critério técnico. Desde que Floren assumiu, a coisa alcançou uma dimensão inesperada, sua fama de grande homem de negócios gerou um grande prestígio entre os associados e poder dentro do clube. Ele decide as contratações calculando quanto o novo jogador vai poder arrecadar para o clube através da participação nas campanhas de publicidade e vendas de imagem. Só que, dizem, não consulta ninguém, vive procurando gente para assessorá-lo que interfira pouco nas suas decisões. O último foi Zidane, um tipo bastante inútil fora dos gramados, que Pérez tentou colocar como gerente, treinador e finalmente como ajudante de Ancelotti. Desse jeito, o presidente sempre cumpre suas metas de arrecadação, mas quase nunca facilita o trabalho dos responsáveis pelo bom desempenho do time.
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