terça-feira, 10 de junho de 2014

Que espécie de futebol veremos nesta Copa


GLOBALIZAÇÃO DE ESTILOS
Edu: O que veremos nesta Copa, com todas as dificuldades de clima e de desgaste físico que já conhecemos? Será o mundial do contra-ataque ou da pressão? Do futebol compacto, do tique-taca ou de ambos? Prevalecerão os times com estilo mais mecanizado, ou os sul-americanos vão impor seu jogo? Será o Mundial das individualidades ou dos avanços coletivos? Vamos por partes...
Carles: Por partes, como diria o açougueiro lá do bairro… Não sei se vai prevalecer um estilo, o futebol de alta competição legitimou praticamente todos os estilos. Ou fundiu. O contra-ataque, por exemplo, já não é o recurso só dos humildes, vide o campeão da Europa. E a pressão total ganhou um ponto de status deixando de ser um signo do antifutebol. Já se foi também o tempo em que as seleções eram um capítulo à parte e, cada vez mais, os grandes clubes parecem impor seus estilos, inclusive porque contratam jogadores de todas as esquinas do planeta, enquanto as grandes marcas patrocinam as suas metamorfoses em estrelas globais. Apesar disso ou por causa disso, quem puder e se as condições climáticas permitirem vai tentar a pressão por todo o campo que o Cholo Simeone pôs de moda. Isso obriga a juntar linhas e correr um risco calculado de tomar bolas nas costas, para sorte dos adeptos a aproveitar esses tais espaços. Ação e reação, isso não é novo no futebol.
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