GLOBALIZAÇÃO DE ESTILOS
Edu:
O que veremos nesta Copa, com todas as dificuldades de clima e de desgaste
físico que já conhecemos? Será o mundial do contra-ataque ou da pressão? Do
futebol compacto, do tique-taca ou de ambos? Prevalecerão os times com estilo
mais mecanizado, ou os sul-americanos vão impor seu jogo? Será o Mundial das
individualidades ou dos avanços coletivos? Vamos por partes...
Carles: Por partes, como diria o açougueiro lá do bairro… Não sei se vai prevalecer
um estilo, o futebol de alta competição legitimou praticamente todos os
estilos. Ou fundiu. O contra-ataque, por exemplo, já não é o recurso só dos
humildes, vide o campeão da Europa. E a pressão total ganhou um ponto de status
deixando de ser um signo do antifutebol. Já se foi também o tempo em que as
seleções eram um capítulo à parte e, cada vez mais, os grandes clubes parecem
impor seus estilos, inclusive porque contratam jogadores de todas as esquinas
do planeta, enquanto as grandes marcas patrocinam as suas metamorfoses em
estrelas globais. Apesar disso ou por causa disso, quem puder e se as condições
climáticas permitirem vai tentar a pressão por todo o campo que o Cholo Simeone
pôs de moda. Isso obriga a juntar linhas e correr um risco calculado de tomar
bolas nas costas, para sorte dos adeptos a aproveitar esses tais espaços. Ação
e reação, isso não é novo no futebol.
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