sexta-feira, 26 de julho de 2013

Estatísticas, impossível viver sem elas


Edu: Há poucos dias, um amigo jornalista que mora há quase 20 anos na Flórida insistiu em me perguntar, em uma conversa por e-mail, quando o futebol brasileiro vai utilizar as estatísticas como instrumento de eficácia técnica em todo seu potencial, como fazem os esportes americanos. Respondi que muitas comissões técnicas já se valem desse recurso, mas que, em geral, ainda prevalece um certo dogma de que o conhecimento adquirido, ou seja, a vivência, a intuição e o bom senso continuam sendo as principais armas dos treinadores. Só tenho muitas dúvidas sobre se essa é uma questão apenas restrita ao corpo técnico, ou se deveria ser incorporada nos mecanismos de gestão do clube, que passaria a exigir de seu treinador a adoção desses métodos. Não sei se funcionaria por aqui.
Carles: Na medida em que o esporte de alto rendimento deixa de ser uma atividade meramente artística e se profissionaliza, é inconcebível não utilizar dados, controles estatísticos e analíticos sobre desempenho, capacidade, repetições positivas e negativas. E não só da própria equipe, mas dos adversários. O contrário disso é sujeitar enormes investimentos e estruturas ao bel prazer de um senhor que pode ou não estar inspirado, que tem bons e maus dias. Demasiado risco e responsabilidade muito concentrada, não acha? Deve haver uma certa resistência, compreensível até, mas não tenho dúvidas de que é uma tendência.
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