sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Muitas cadeiras, pouco talento


DANÇA DOS TÉCNICOS
Carles: Destinos paralelos, quando começava a liga por aqui há uns meses, tivemos um papo no 500 aC sobre a dança dos técnicos, a intensa rotatividade, com grande influência de algumas das contratações sobre o resto de times com treinadores na corda bamba ou já demitidos. Um pouco como o jogo da cadeira no que vai se eliminando quem não consegue um assento livre antes que a música pare. É possível que vejamos uma reprodução dessa situação no início da próxima temporada do futebol brasileiro, a começar pela mais que provável troca do treinador corintiano?
Edu: Possível não, inevitável. Se o técnico mais estável do país nos últimos anos, Tite, foi pro espaço, agora então ninguém é de ninguém. O efeito dominó entre os treinadores pode afetar, por exemplo, os quatro grandes paulistas. O Santos está com um interino faz tempo e já saiu atrás de alguém mais experiente, o Corinthians circula entre Mano Menezes e alguma alternativa como Oswaldo de Oliveira, ou com perfil parecido. O Palmeiras ofereceu metade do salário ao trabalhador Gilson Kleina, o que praticamente é uma carta de demissão. E até o São Paulo, que parecia feliz com Muricy, já não tem tanta certeza depois da bordoada que o time tomou na Sul-americana contra a Ponte Preta. Se você imaginar que outros quatro ou cinco grandes do país também deverão procurar novos técnicos (Inter, Vasco, talvez Flamengo, talvez Atlético Paranaense), teremos muita dança e muitas cadeiras. Mas não me fale em qualidade, porque mercado aquecido não garante excelência. Mesmo porque há, como poucas vezes nos últimos tempos, um montão de técnicos desempregados entre os mais cotados.
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