segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Os grandes da África enfrentam sua sina


ELIMINATÓRIAS
Edu: Nigéria, Camarões e Costa do Marfim estarão por aqui em junho. Outro clássico time africano, Gana, deve se garantir contra o Egito e Burkina Faso pode, com um empate, passar pela Argélia, nos dois jogos que faltam nesta terça-feira. Seriam cinco representantes da África subsaariana, o que não deixa de ser uma atração à parte na Copa. Mas, mesmo com a presença de craques 'europeus' como Drogba, Mikel, Essien, Eto'o e os irmãos Touré, pelo que andei vendo desses times, acho difícil que os africanos deixem de ser, também neste Mundial, uma atração muito mais exótica do que técnica. Parece até que a influência europeia despersonalizou aquele estilo de futebol ao mesmo tempo anárquico e competitivo dos tempos de Roger Milla. Será que algum deles é capaz de surpreender no nosso clima tropical?
Carles: Uma sina une os destinos de Nigéria, Camarões e Costa do Marfim. Todos eles foram promissores em alguma Copa, bem mais do que qualquer outra seleção da África, talvez junto com Senegal que este ano perdeu sua eliminatória para os marfinenses. E todos eles sucumbiram, adiando o que mais cedo ou mais tarde vai acontecer. Você tem razão, na ânsia de tornar o futebol do continente mais competitivo, andaram contratando treinadores europeus, de perfil sumamente europeu, normalmente de segundo escalão, acostumados a times pequenos e por isso obcecados pela disciplina tática. Eu não diria que isso provocou a perda da identidade, prefiro pensar que é só uma crise de identidade e que o componente tático vai se manter como complemento ao talento natural. Na página da Fifa, após a classificação de Costa do Marfim, a última das grandes promessas, o título foi: “Brasil, a última chance”, referindo-se à geração dos Drogba, Touré e Kalou. Só que não acho que os africanos tenham toda essa pressa e isso é parte da personalidade marca da casa. Para apressados, já estamos nós, do chamado mundo ocidental.
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