segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Neymar e o inverno que virá


TEMPO DE COBRANÇAS
Carles: A chegada modorrenta e mal humorada de Neymar ao primeiro treino do Barça depois da data Fifa somada o seu desempenho no jogo contra o Granada poderia ser facilmente explicado pelo cansaço provocado pelas absurdas viagens para jogar com a Seleção. Mas também pode dar certa razão a algumas teses periféricas da imprensa de que a volta triunfal de Robinho reconduz o velho espírito reconhecido pela malemolência e malandragem à seleção. O que parecia enterrado principalmente pelo grupo que venceu a Confecup.
Edu: Li algo a respeito por aqui, mas me pareceu bastante preconceituoso. Só porque David Luis e William fizeram uma dancinha no jogo contra Honduras e por Robinho ter comemorado seu gol contra o Chile ao lado de Neymar, com outra dancinha, já surgem as velhas opiniões rançosas. Por favor, foi um amistoso de fim de ano...  E acho mais precipitado ainda associar essa questão a Neymar, que em nenhum momento nestes quase quatro meses de Barça vacilou ou se dosificou, como outros fazem no próprio time catalão. Ao contrário, ficou bastante irritado quando foi substituído. Não foi bem contra o Granada? Pode ser, mas fez um primeiro tempo honesto e somou mais uma assistência para sua conta. E pela primeira vez começou jogando no meio do ataque e não saindo em diagonal da ponta para o meio como em outros jogos sem Messi, o que deve ter causado alguma estranheza para ele. Associar a volta de Robinho à reincorporação do espírito de Macunaína, da preguiça, a essa Seleção é forçar demais. Entre as coisas boas desse time está justamente  a aversão à preguiça.
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