TEMPO DE COBRANÇAS
Carles: A chegada modorrenta e mal humorada de Neymar ao
primeiro treino do Barça depois da data Fifa somada o seu desempenho no jogo
contra o Granada poderia ser facilmente explicado pelo cansaço provocado pelas
absurdas viagens para jogar com a Seleção. Mas também pode dar certa razão a
algumas teses periféricas da imprensa de que a volta triunfal de Robinho
reconduz o velho espírito reconhecido pela malemolência e malandragem à seleção.
O que parecia enterrado principalmente pelo grupo que venceu a Confecup.
Edu: Li algo a respeito por aqui, mas me pareceu
bastante preconceituoso. Só porque David Luis e William fizeram uma dancinha no
jogo contra Honduras e por Robinho ter comemorado seu gol contra o Chile ao
lado de Neymar, com outra dancinha, já surgem as velhas opiniões rançosas. Por
favor, foi um amistoso de fim de ano...
E acho mais precipitado ainda associar essa questão a Neymar, que em
nenhum momento nestes quase quatro meses de Barça vacilou ou se dosificou, como
outros fazem no próprio time catalão. Ao contrário, ficou bastante irritado
quando foi substituído. Não foi bem contra o Granada? Pode ser, mas fez um
primeiro tempo honesto e somou mais uma assistência para sua conta. E pela
primeira vez começou jogando no meio do ataque e não saindo em diagonal da
ponta para o meio como em outros jogos sem Messi, o que deve ter causado alguma
estranheza para ele. Associar a volta de Robinho à reincorporação do espírito
de Macunaína, da preguiça, a essa Seleção é forçar demais. Entre as coisas boas
desse time está justamente a aversão à
preguiça.
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